Não costumo ser uma pessoa crítica. É claro que fazer determinadas observações acerca de determinados assuntos faz parte do ser humano, mas se aprofundar nessas observações e a partir daí gerar discussões e reflexões nunca foi minha praia.

Ultimamente tenho me deparado com situações que me deixam muito chateada. Por exemplo, no ambiente de trabalho. Eu custo a entender porque existem pessoas que transformam um ambiente rosa (ui!) em negro no prazo de segundos. Custa muito ser simpático(a), falar “oi” e sorrir? Pra mim nunca custou nada e, pelo contrário, quem sempre ganhou fui eu. Ta certo que “dias ruins” afetam todo mundo, seja por stress em casa, noites mal dormidas ou seja lá o que for. Mas isso não acontece todos os dias da semana, do mês, do ano e da vida. Então o que justifica comportamentos antipáticos? Eu tento entender, mas não consigo. Isso vai além da minha capacidade de compreensão.
Outra situação. Trabalho de faculdade.

Eu fico pensando, estudo jornalismo e, é claro serei uma jornalista e, é óbvio, escreverei matérias. Eu não posso pensar que meus textos serão sempre perfeitos e que ninguém poderá me criticar. Muito pelo contrário, o crescimento se dá através dos erros e alguém tem que nos mostrar esses erros. O que não pode acontecer é o “achismo” de “fulano não gosta de mim, pois só me critica” e “ele(a) se acha o bom? Ele(a) não é mais que ninguém...”.
Por favor, vamos rever nossos conceitos acerca de nosso comportamento. Nunca estamos sozinhos e ninguém é obrigado a conviver com pessoas chatas. Alguém muito sábio, que eu não sei ao certo quem, dizia: “O problema é seu, mas a cara é dos outros”. Eu completaria dizendo que “o problema é seu, mas quem terá que te suportar serão os outros”. Por isso, não sejamos pessoas insuportáveis, mas agradáveis. Ou será que você não conhece alguém tão legal que gostaria de passar sua vida ao lado dela, só pelo alto astral que ela tem?
Vamos usar essas pessoas como exemplo e segui-las. Mudar o mundo é difícil. Mas ajudar para que isso aconteça, não. E isso depende de cada um de nós: vamos dar o primeiro passo!
Jaqueline R. Lopes
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